"De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”.Henri Cartier-Bresson
domingo, 30 de janeiro de 2011
FEMINILIDADES
PARA QUEM SE VESTEM AS MULHERES?
Para a frutração dos marmanjos a jornalista e advogada Daniele R. F. Barbosa Mendes tece algumas considerações a respeito a partir de uma pesquisa feita pela propria;
Para a frutração dos marmanjos a jornalista e advogada Daniele R. F. Barbosa Mendes tece algumas considerações a respeito a partir de uma pesquisa feita pela propria;
Ser elogiada ou “secada” (sabe quando uma mulher olha a outra de cima a baixo procurando um “defeitinho”, algo para tranquilizá-la sobre a própria beleza diante da outra?) por outra mulher é extremamente lisonjeiro, muito mais que por um homem. E quanto mais elegante, produzida e estilosa for a outra mulher, mais valioso é seu veredito. Daí porque nos produzimos mais quando vamos nos encontrar com nossas amigas mais chiques. Aí, também tem outra questão. Nenhuma mulher quer ser “nocauteada” pela beleza da outra. Ela quer estar em pé de igualdade estética com suas semelhantes, ou, se possível, com um pé na frente. Mas, nesse caso, as outras mulheres funcionam como referencial, e não como destinatárias da produção.
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
SAVEIROS DA BAIA
“Vela inflada, porão lotado, feijoada no caldeirão. É tudo que o Saveiro precisa para deslizar devagar na rampa do Mercado Modelo ou São Joaquim. Resultado do sincretismo náutico, a embarcação é descendente orgulhosa de barcos egípcios, chineses, indianos e holandeses.
Das centenas de saveiros que inflavam velas na Bahia de Todos os Santos restam apenas três. O progresso não permitirá que eles voltem todos como num cartão postal dos anos 50, mas a poesia, os causos, os cantos, os sambas de roda, as regatas, os bordejos, a arqueologia recente do Recôncavo transformam estes poucos barcos em museus ativos flutuantes, evitando que excelentes navegadores se tornem péssimos ajudantes de pedreiro.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
SEREIA
Sereia - Largo da Mariquita, Rio Vermelho, Salvador - Bahia - Brasil
A presença das sereias no folclore brasileiro é produto de um processo de convergência com as lendas européias que se deu no século XIX. Aparecem para seduzir pelo canto os navegadores e pescadores e fazê-los naufrager e morrer. Mostram-se, às vezes, aos pescadores, que se apaixonam e atiram-se n'água, morrendo afogados. Confundem-na com a Mãe-d'água, que originalmente era a Cobra-grande e não tinha processo algum de sedução, e também como Iemanjá, freqüentemente representada como uma sereia européia, loura e de olhos azuis.
Fonte: Luís da Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro, São Paulo: Global, 2000
A presença das sereias no folclore brasileiro é produto de um processo de convergência com as lendas européias que se deu no século XIX. Aparecem para seduzir pelo canto os navegadores e pescadores e fazê-los naufrager e morrer. Mostram-se, às vezes, aos pescadores, que se apaixonam e atiram-se n'água, morrendo afogados. Confundem-na com a Mãe-d'água, que originalmente era a Cobra-grande e não tinha processo algum de sedução, e também como Iemanjá, freqüentemente representada como uma sereia européia, loura e de olhos azuis.
Fonte: Luís da Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro, São Paulo: Global, 2000
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
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