"De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”
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Henri Cartier-Bresson

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

SEREIA

Sereia - Largo da Mariquita, Rio Vermelho, Salvador - Bahia - Brasil

A presença das sereias no folclore brasileiro é produto de um processo de convergência com as lendas européias que se deu no século XIX. Aparecem para seduzir pelo canto os navegadores e pescadores e fazê-los naufrager e morrer. Mostram-se, às vezes, aos pescadores, que se apaixonam e atiram-se n'água, morrendo afogados. Confundem-na com a Mãe-d'água, que originalmente era a Cobra-grande e não tinha processo algum de sedução, e também como Iemanjá, freqüentemente representada como uma sereia européia, loura e de olhos azuis.

Fonte: Luís da Câmara Cascudo, Dicionário do Folclore Brasileiro, São Paulo: Global, 2000

Um comentário:

Anônimo disse...

Juray, quando eu crescer quero ser que nem você...