"De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há mecanismo no mundo capaz de fazê-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou copiar uma memória”
.
Henri Cartier-Bresson

sexta-feira, 9 de julho de 2010

À ESPREITA

No poema "Dentro/fora" do livro "A espreita", o Eu observa a realidade urbana como um voyeur. 
No  poema “Mil olhos” o Eu não se posiciona claramente em um determinado lugar, mas sugere a existência de três planos – o plano da movimentação, a qual ele observa secretamente; o plano em que ele está, distanciado da rua espreitando a realidade; e um plano suspenso que a tudo observa.

Neste plano suspenso, distanciado da rua, espreitando a realidade que a tudo observa, é que se encontra o Fotografo.

LEITE, Sebastião Uchoa. A espreita. São Paulo: Perspectiva, 2000
http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l214.pdf

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