No poema "Dentro/fora" do livro "A espreita", o Eu observa a realidade urbana como um voyeur.
No poema “Mil olhos” o Eu não se posiciona claramente em um determinado lugar, mas sugere a existência de três planos – o plano da movimentação, a qual ele observa secretamente; o plano em que ele está, distanciado da rua espreitando a realidade; e um plano suspenso que a tudo observa.
Neste plano suspenso, distanciado da rua, espreitando a realidade que a tudo observa, é que se encontra o Fotografo.
LEITE, Sebastião Uchoa. A espreita. São Paulo: Perspectiva, 2000
http://www.ichs.ufop.br/memorial/trab2/l214.pdf
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